
Everybody’s Golf Hot Shots chega dia 4 de setembro no PC (Steam), Nintendo Switch e PlayStation 5, trazendo de volta o espírito arcade que consagrou a franquia. A desenvolvedora HYDE Inc. e a publicadora Bandai Namco Entertainment acertam o tom: acessível, viciante e cheio de personalidade.
E pra embalar essa resenha, nada melhor do que “Basket Case” do Green Day (1994). Um hino pop punk sobre energia descontrolada e caos divertido, que casa com cada tacada certeira ou errada no fairway. Afinal, o que é Hot Shots se não uma sequência de boas risadas entre amigos e desafios que tiram a gente do sério na medida certa?
O charme está nos detalhes
Hot Shots não precisa de narrativa cinematográfica — o carisma já nasce dos personagens e cenários. Cada campo parece um playground estilizado: praias, montanhas nevadas, gramados ensolarados. O estilo anime cartunesco reforça o tom leve, enquanto os personagens desbloqueáveis, com visuais e animações únicas, garantem que a progressão seja divertida.
É como cantar em coro: não existe refrão profundo, mas existe energia coletiva que prende a gente.

Tacadas punk: simples e viciantes
O clássico sistema de três cliques (início, força e precisão) segue firme e brilha. Fácil de aprender, difícil de dominar. Iniciantes entram de boas, veteranos encontram desafio nos torneios mais cabeludos.

E é nos modos de jogo que o jogo abre o leque:
- Single Player: treino no Stroke Play e mais de 100 torneios no Challenge Mode, com clima, regras e horários variando.
- Multiplayer Local: até quatro jogadores no mesmo controle. O caos perfeito pra sofá e risada.
- Multiplayer Online: partidas ranqueadas ou casuais contra o mundo.
- Wacky Golf: regras malucas, porque golfe sério demais não combina com Hot Shots.
É aquele tipo de gameplay que te pega no “só mais uma partidinha” e, quando vê, já virou madrugada.

Visual e som: estilo acima do realismo
Hot Shots não busca realismo, e ainda bem. O 3D leve e estilizado dá fluidez e charme, com campos cheios de cores e detalhes — árvores, lagos, obstáculos criam variedade. A supervisão de IA nas texturas surpreende, mantendo consistência e evitando bugs perceptíveis.
A trilha sonora é puro combustível: músicas animadas que acompanham o ritmo da partida, efeitos sonoros certeiros (do clink da bola ao aplauso da galera) que reforçam o clima festivo.
No fone, parece até ouvir Billie Joe Armstrong berrando “Do you have the time…?” enquanto você tenta acertar o birdie impossível.

Pontos fortes e deslizes
Afinações perfeitas:
- Jogabilidade simples, viciante e acessível.
- Variedade de modos, do solo ao online, com destaque para o Wacky Golf.
- Estilo visual carismático, leve e bem polido.
- Trilha sonora energética que casa com o clima divertido.
Notas fora do tom:
- Apenas dois personagens jogáveis no início pode soar limitado.
- Falta de tradução em PT-BR atrapalha iniciantes no gênero.
- Narrativa quase inexistente — quem busca história pode estranhar.
Nota final
8.5/10 – Everybody’s Golf Hot Shots é como um show do Green Day em pleno auge: barulhento, acessível, cheio de refrões pegajosos e impossível de não se divertir.
Não reinventa o esporte, mas lembra que videogame é também sobre dar risada, competir entre amigos e viver momentos leves.
Informações sobre a análise
Esta análise foi realizada com base na versão para PlayStation 5, gentilmente cedida pela Bandai Namco Entertainment.
- Plataformas: PC (Steam), Nintendo Switch, PlayStation 5
- Lançamento: 4 de setembro de 2025
- Desenvolvedora: HYDE Inc.
- Publicadora: Bandai Namco Entertainment
- Idiomas: Inglês (sem PT-BR)
- Gênero: Esporte / Arcade
- Jogadores: 1–4 (local e online)
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O início do modo Torneio Mundial de Everybody’s Golf Hot Shots já está no canal, trazendo aquela mistura pop punk de risadas, competitividade e caos divertido.
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